sexta-feira, 6 de novembro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Ja queimou 30.000 reais ou ingressos para o show do AC/DC ?
Morador de rua encontra no lixo 200 ingressos para o show do AC/DC
Achando ser mensagem divina, os ingressos foram distribuídos no semáforo.
Ingressos que o estudante ganhou do morador de rua
SÃO PAULO – Um morador de rua encontrou 200 ingressos para o show da banda australiana AC/DC no lixo da FNAC Pinheiros. A notícia se espalhou rapidamente na região, já que o morador de rua distribuiu os ingressos como se fossem panfletos no semáforo da Av. Pedroso de Moraes.
O estudante de enfermagem Douglas Tetto, que recebeu 3 ingressos no semáforo, pensou que se tratava de uma ação de marketing da empresa Ticketmaster. “Achei que eles estavam querendo recompensar as pessoas por causa dos problemas que tiveram com o site.”
Além do estudante, o taxista Florentino Petre, que trabalha num ponto nas imediações e conhece o morador de rua, também ganhou ingressos. “Falei pra ele (morador) que aquilo ali valia uma grana, que era de uma banda de rock que ia tocar no Brasil. Ele disse que ia procurar um pastor, que rock era coisa do demônio (risos)”
Localizado, o morador de rua se apresentou como Bento e disse que na busca por alimentos, encontrou os ingressos num saco de lixo próximo a FNAC. Segundo ele, no começo pensava em se tratar de uma mensagem cristã “AC/DC eu só conheço por causa de Jesus, nosso Senhor. Achei que tinha recebido um sinal pra espalhar a mensagem dele que tava jogada no lixo.”
Depois o mendigo se disse vítima de forças ocultas. “O Seu Florentino (taxista) me disse que era coisa de rock e procurei um pastor que me disse que era coisa do demo mesmo e que era uma provação que eu tavo (sic) passando e que eu tinha que superar. Ele disse pra mim deixar (sic) os papeis de Lúcifer na igreja, mas eu levei comigo pra queimar.” disse Bento, muito assustado com a repercussão do caso.
O morador distribuiu cerca de 50 ingressos no semáforo e queimou mais de 150 ingressos avaliados em R$ 30.000 no total.
Procurados por nossos repórteres, a FNAC e a Ticketmaster não quiseram comentar o caso.
Achando ser mensagem divina, os ingressos foram distribuídos no semáforo.
Ingressos que o estudante ganhou do morador de rua
SÃO PAULO – Um morador de rua encontrou 200 ingressos para o show da banda australiana AC/DC no lixo da FNAC Pinheiros. A notícia se espalhou rapidamente na região, já que o morador de rua distribuiu os ingressos como se fossem panfletos no semáforo da Av. Pedroso de Moraes.
O estudante de enfermagem Douglas Tetto, que recebeu 3 ingressos no semáforo, pensou que se tratava de uma ação de marketing da empresa Ticketmaster. “Achei que eles estavam querendo recompensar as pessoas por causa dos problemas que tiveram com o site.”
Além do estudante, o taxista Florentino Petre, que trabalha num ponto nas imediações e conhece o morador de rua, também ganhou ingressos. “Falei pra ele (morador) que aquilo ali valia uma grana, que era de uma banda de rock que ia tocar no Brasil. Ele disse que ia procurar um pastor, que rock era coisa do demônio (risos)”
Localizado, o morador de rua se apresentou como Bento e disse que na busca por alimentos, encontrou os ingressos num saco de lixo próximo a FNAC. Segundo ele, no começo pensava em se tratar de uma mensagem cristã “AC/DC eu só conheço por causa de Jesus, nosso Senhor. Achei que tinha recebido um sinal pra espalhar a mensagem dele que tava jogada no lixo.”
Depois o mendigo se disse vítima de forças ocultas. “O Seu Florentino (taxista) me disse que era coisa de rock e procurei um pastor que me disse que era coisa do demo mesmo e que era uma provação que eu tavo (sic) passando e que eu tinha que superar. Ele disse pra mim deixar (sic) os papeis de Lúcifer na igreja, mas eu levei comigo pra queimar.” disse Bento, muito assustado com a repercussão do caso.
O morador distribuiu cerca de 50 ingressos no semáforo e queimou mais de 150 ingressos avaliados em R$ 30.000 no total.
Procurados por nossos repórteres, a FNAC e a Ticketmaster não quiseram comentar o caso.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Tudo que você precisa saber sobre design
…e que não tinha a quem perguntar. Finalmente, juntei as perguntas mais frequentemente perguntadas por leitores deste blog (enviados ao meu e-mail, ou nos comentários) e perguntas que me fazem no dia-a-dia em um só post. Foram 5 dias desenvolvendo este post e pescando artigos que eu já escrevi aqui, então espero que seja útil para algumas pessoas.
O que é design gráfico?
“Design gráfico é o uso de elementos gráficos e tipográficos para comunicar uma idéia ou conceito”
Design gráfico é encontrar uma solução gráfica para um problema real. É comunicar, passar uma mensagem a alguém sobre algo. Design gráfico é pesquisar, analisar, comunicar, planejar, conceituar e solucionar.
Qual a diferença entre “design” e “designer”?
Design é a profissão, designer é o profissional. Ou seja, você faz design e você é um designer. Dizer que você faz designer e é um design apenas mostra o quanto você é uma lêndia de duas patas.
O que faz o designer gráfico?
O designer gráfico criar imagens, logos, tipografias, cartazes, cartões de visitas, retoca fotos, faz montagens, imprime trabalhos, desenvolve sites, cria banners, diagrama [BP]revistas:7545[/BP] e impressos em geral, cria anúncios, faz animações e lê muito.
O que um designer gráfico precisa saber?
Um designer gráfico aprende um pouco sobre tudo: desenho em [BP]papel:3555[/BP] com [BP]lápis:3519[/BP], diagramação, tipografia, estética, semiótica, história, teoria da cor, teoria da forma, teorias de criação, marketing, publicidade, representação, percepção, criatividade, beleza, pintura, técnicas de impressão, representação técnica, conceituação, arte, corte, vinco, tipos de papéis, acessibilidade, usabilidade, comunicação, cores especiais, HTML e CSS, edição de imagens, como aplicar questionários, como entender estatísticas, técnicas de brainstorming, funcionamento de [BP]softwares para design:30[/BP] e o mais importante: precisa saber enxergar o mundo com a mente aberta. Em resumo, precisa saber tudo de tudo. Tudo.
O que um designer gráfico precisa para trabalhar?
Papel e lápis é o essencial, obrigatório. Outras ferramentas que facilitam são briefings (questionários enviados ao cliente para saber o que ele quer que seja feito), modelos de brainstorming, locais adequados para o trabalho, [BP]mesas digitalizadoras:2458[/BP], contratos pré-feitos, e uma garrafa de coca-cola, água ou café para mantê-lo acordado durante as longas horas de trabalho noturno. Conhecimento em software não é obrigatório, mas ajuda. Designer bom sabe representar o que ele quer passar fora da tela.
O que é um web designer?
Web designer é um designer gráfico que desenvolve web sites. Não só a parte gráfica, mas como um site funciona e como o usuário final vai utilizar o site.
O que um web designer precisa saber?
Acessibilidade, usabilidade, teoria da cor, teoria da forma, marketing, publicidade, diagramação, tipografia, HTML, CSS, como fazer com que o usuário entenda a navegação do site, criar mapas de sites, representação (em papel com lápis), edição de imagens, padrões web, etiqueta web, novidades na internet, tecnologias web e tudo que um designer gráfico sabe.
O que um web designer precisa para trabalhar?
Papel e lápis, acima de tudo. Para web é essencial um software de criação de imagens (vetorial ou não) cujo o web designer domine bem, além de um software que permita programar (Dreamweaver para iniciantes e bloco de notas do Windows, Notepad++ ou similar para web designers experientes). E precisa de navegadores. Pelo menos os mais conhecidos e utilizados: Internet Explorer (6 e 7), Mozilla Firefox 2, Konqueror, Safari e Opera. Os vários navegadores servem para verificar como o site será exibido pelos diferentes browsers.
O que é um desenvolvedor web?
Desenvolvedor web é o web designer que entende de programação web. Ele cria toda a parte visual do site e toda a parte que não é visível: como o funcionamento interno do site.
O que um desenvolvedor web precisa saber?
Tudo que um web designer sabe, além de linguagens de programação e lógica de programação. As linguagens são (mas não são limitadas a) PHP, ASP, SQL, Ruby On Rails, PERL, JavaScript, Java, HTML, CSS, VBScript, ASP.NET, ColdFusion, JSP, ASP.NET C#, etc. Não é necessário conhecimento em todas estas linguagens, mas com certeza ajudaria. Além disto seria interessante saber de frameworks, CMS, funcionamento de FTP, Telnet, SMTP, POP, IMAP e por aí vai.
O que é um micreiro?
Micreiro é a forma mais despresível existente na Terra. Micreiro utiliza de softwares para criar “logos” e outros produtos de “design” porém sem entender de toda a teoria que o designer entende. Geralmente, ele também cobra um valor ridicularmente barato para efetuar estes serviços e de qualidade inferior a de um designer de verdade. Se seu designer está cobrando R$ 30 para fazer um logo, ele provavelmente é micreiro. Dispense de seus serviços imediatamente, pois mais tarde quando você for aplicar este trabalho em impressos você notará que só terá dores de cabeça
O que é design de produto?
É o designer que trabalha com o desenvolvimento de produtos: embalagens, móveis, eletrodomésticos e qualquer coisa usável. Ele aprende muita coisa que o designer gráfico aprende, porém voltado mais a produção de coisas em vez de desenvolvimento de logos, cartazes, identidades visuais, etc.
O que é desenho industrial?
É a exata mesma coisa que design, só com um nome mais “abrasileirado”. No desenho industrial há as áreas de programação visual e e projeto de produto, que são respectivamente “design gráfico” e “design de produto”.
O que é identidade visual?
É a combinação do logo de uma empresa, suas cores institucionais e qualquer outra coisa esteja no seu manual de identidade visual. Este manual contém as instruções de como reproduzir o logo / o logotipo, em que tamanhos ele pode ser reproduzido afim de mantê-lo legível, quais são as cores que ela utiliza (em CMYK, RGB e Pantone), quais as diferentes versões em cores, quais cores de fundo ele poderá ter entre outras informações. A identidade visual da empresa é o conjunto disto tudo. Por exemplo, a identidade visual do banco Itaú têm como cores o azul, o laranja e o amarelo (péssima escolha). Dentro de seu banco, a pessoa notará que estas cores são usadas em abundância e irá permitir facilmente o reconhecimento do local através das cores, da tipografia, etc.
Como um designer cria um logo?
Primeiramente, é preciso que o cliente preencha um briefing – um documento explicando o que ele quer. O briefing contém informações pertinentes ao designer, como produto principal do cliente, concorrentes diretos e indiretos dele, cores que o logo deverá obrigatóriamente ter, público-alvo do cliente e idéias que o cliente têm em mente (se tiver alguma). Depois, ele junta todas as informações que ele puder sobre a empresa, sobre o produto, a produção do produto, o uso do produto, o tipo de pessoa que compra o produto, como o produto é atualmente vendido, etc. Após isto, o designer faz um brainstorming ou um painél de semântica com tudo relacionado ao assunto: imagens de concorrentes, imagens de produtos da empresa, conceitos, palavras inter-linkadas, etc. Em seguida, ele analisa todas as informações e começa a gerar rascunhos alternativos de logos. Não há nenhuma regra para o número de alternativas. Alguns geram 3, outros geram 300. Esta é a etapa mais demorada do processo, pois o designer precisa levar em conta todas as informações que ele juntou e todo seu conhecimento. Quando o designer acredita que já gerou soluções o suficiente, começa o processo de eliminação no qual ele descarta as alternativas até reduzir até no mínimo 3 alternativas. Com isto feito, ele aperfeiçoa os logos (em um software, ou no papel mesmo) já com as cores que ele definiu no processo de rascunho. Em seguida, o designer apresenta no máximo 3 alternativas ao cliente (muitos preferem apresentar apenas uma alternativa). Caso o cliente desaprove, será necessário re-ler as pesquisas e brainstormings feitos (por isso é sempre importante guardar todas as informações, mesmo depois do projeto ter sido finalizado), e isto implica voltar à mesa de desenho e criar mais alternativas. O processo se repete até o cliente finalmente aprovar o trabalho. Depois ainda é necessário criar um manual de identidade visual para o cliente saber como que seu logo pode ser reproduzido sem danificar a imagem
Quanto um designer ganha?
Ah, a pergunta que vale ouro. Essa e “quanto custa um site”. Um designer pode ganhar migalhas ou pode ganhar milhões. Depende muito. E esse “depende” inclui vários fatores: onde ele trabalha, em que cidade ele trabalha, como é o cenário do design na cidade dele, quão bom ele é, se é estágiário ou já é formado, etc.
O que é melhor: ter um emprego fixo ou trabalhar como profissional autônomo?
Muito designer decide ser freelancer (profissional autônomo) para ganhar mais. Alguns destes ganham mais, outros não. O bom de ser freelancer é que você não gasta dinheiro com impostos (na teoria), você define seu próprio salário, não precisa responder a ninguém exceto ao cliente, têm horários flexíveis, etc. Em contra-partida, o freelancer não têm carteira assinada e não pode se aposentar, não têm renda comprovada e pode passar por um período de “seca”: aquele mês onde você não consegue nenhum cliente novo e suas contas a serem pagas começam a atrasar. Então depende muito de como você quer trabalhar. Freelancing funciona para alguns, não funciona para outros. O jeito, é testar ambos e ver qual que lhe cai melhor
Vale a pena fazer faculdade de design?
Sim. Claro, existe algumas faculdades ruins por aí. O jeito é conhecer alunos destas faculdades e perguntar como são as aulas, como são os professores e como é a infra-estrutura. Existe algumas coisas que você simplesmente não aprende em livros ou em posts de blogs sobre design na net. Experiências reais de professores que atuam no mercado é uma destas coisas: é sempre bom saber como que o profissional vai lidar com determinado problema na vida real. Sem dúvida, existe muita coisa que você não vai poder aplicar na vida real devido a velocidade em que corre o mercado do design. Mas é sempre bom saber, pois se você acabar encontrando-se preso em algum lugar saberá como se safar usando uma técnica que requer mais tempo porém fará com que o trabalho seja feito. Pessoalmente, sou 100% a favor do ensino de design em faculdades. Afinal de contas, você pode facilmente aprender a construir casas através de apostilas na internet e livros: mas isso faz de você um engenheiro civil? Você contrataria uma pessoa que nunca fez uma faculdade de engenharia civil para construir a sua casa? Pense nisto.
Existe faculdade de web design?
Não Sim, existe faculdade de “desenvolvimento web” em algumas universidades também existem cursos técnicos em web design, que geralmente engloba alguns princípios básicos do design, web design e um programação HTML. Pessoalmente, nunca fiz nenhum destes cursos, então não tenho como dizer se você aprende coisas novas lá. Muita gente aconselha (eu também aconselho) a fazer uma faculdade de design gráfico e depois (ou durante) fazer um curso de programação HTML para saber como montar um site. A faculdade servirá para aprender como desenhar um site.
Qual a melhor faculdade de design na cidade X?
Existem muitas faculdades boas no Brasil e muitas ruins. O melhor jeito de descobrir é através do Orkut, acessando as comunidades de design (ou desenho industrial) das faculdades na sua região e perguntar aos membros destas comunidades como que é a infra-estrutura, como que são os professores e como é o curso em geral. Só assim para se ter uma melhor idéia da faculdade que você pretende cursar.
Onde posso arranjar trabalho na minha cidade?
Primeiramente, crie um portfólio: seja online ou seja impresso. Se você nunca fez nenhum serviço real, inclua trabalhos acadêmicos. Inclua sempre apenas aquilo que você gostou do que fez, esqueça os seus trabalhos “medianos” e “ruins”. Depois utilize o Google para procurar por “escritório de design + nome da sua cidade”. Em seguida, é só enviar o endereço do seu portfólio online ou enviar o seu portfólio (e currículo) via correio (ou deixar lá pessoalmente) e esperar. Se você tiver bons trabalhos e se mostrar competente, quem sabe o dono do escritório não te chame.
Um designer precisa ter um computador da Apple?
Não. Computadores da Apple (como o [BP]MacPro:22[/BP] ou [BP]MacBook:22[/BP]) servem mais como sinal de “status”, afinal de contas designer que é designer VIVE design. Mas nada que um PC com um processador decente e bastante memória RAM não resolva.
É interessante participar de concursos?
Não, e vou explicar por quê: de acordo com o capítulo III, Artigo 12º do Código de Ética Profissional do Designer Gráfico da Associação dos Designers Gráficos (ADG): “O Designer Gráfico não deve, sozinho ou em concorrência, participar de projetos especulativos, pelo qual só receberá o pagamento se o projeto vier a ser aprovado”. Pense neste exemplo: você é engenheiro civil e um cliente entra em contato com você e pede para que você construa uma casa para ele. Ele não diz onde, nem quantos quartos, nem nada. Só diz “Construa!”. Mas você não é o único: outros cinco engenheiros foram contactados e estão fazendo o mesmo. No final, o cliente vai escolher uma das casas e pagar por apenas esta. Você, que gastou dinheiro com mão de obra e materiais vai ficar no prejuízo. Mas e se você fosse muito muito muito bom e fizesse a melhor casa de todas, você ainda corre o risco de não ganhar e sabe por quê? Porque o cliente nunca falou quantos quartos queria, se queria uma casa grande, pequena, com piscina ou sem, etc. Não houve o “briefing”, então por melhor que tenha sido talvez não caiba nas necessidades do cliente. Os “concursos” são predatórios e trazem prejuízos ao mundo gráfico, então deveremos resistir e não participar!
Posso mandar um trabalho que fiz para você analisar?
Pode, mas vou julgar de acordo com os meus conhecimentos. Não sou o Deus do design, então aceite minhas críticas como sendo construtivas (e são mesmo envie para fhwebdesign@hotmail.com
Onde posso baixar um tutorial completo sobre web design ou design gráfico?
Como design gráfico é um curso profissionalizante de 4 anos (em média), o que faz você pensar que existe um “tutorial” de “como ser um designer”? Não existe tal coisa, pois se em 4 anos já é difícil aprender o suficiente para ser um bom designer, em dois dias é impossível aprender um décimo do necessário para se tornar designer.
Tenho outras perguntas a fazer. Onde que pergunto?
Pode pedir no comentário, se for interessante farei um novo post
; )
Espero ter ajudado!
Abraços
O que é design gráfico?
“Design gráfico é o uso de elementos gráficos e tipográficos para comunicar uma idéia ou conceito”
Design gráfico é encontrar uma solução gráfica para um problema real. É comunicar, passar uma mensagem a alguém sobre algo. Design gráfico é pesquisar, analisar, comunicar, planejar, conceituar e solucionar.
Qual a diferença entre “design” e “designer”?
Design é a profissão, designer é o profissional. Ou seja, você faz design e você é um designer. Dizer que você faz designer e é um design apenas mostra o quanto você é uma lêndia de duas patas.
O que faz o designer gráfico?
O designer gráfico criar imagens, logos, tipografias, cartazes, cartões de visitas, retoca fotos, faz montagens, imprime trabalhos, desenvolve sites, cria banners, diagrama [BP]revistas:7545[/BP] e impressos em geral, cria anúncios, faz animações e lê muito.
O que um designer gráfico precisa saber?
Um designer gráfico aprende um pouco sobre tudo: desenho em [BP]papel:3555[/BP] com [BP]lápis:3519[/BP], diagramação, tipografia, estética, semiótica, história, teoria da cor, teoria da forma, teorias de criação, marketing, publicidade, representação, percepção, criatividade, beleza, pintura, técnicas de impressão, representação técnica, conceituação, arte, corte, vinco, tipos de papéis, acessibilidade, usabilidade, comunicação, cores especiais, HTML e CSS, edição de imagens, como aplicar questionários, como entender estatísticas, técnicas de brainstorming, funcionamento de [BP]softwares para design:30[/BP] e o mais importante: precisa saber enxergar o mundo com a mente aberta. Em resumo, precisa saber tudo de tudo. Tudo.
O que um designer gráfico precisa para trabalhar?
Papel e lápis é o essencial, obrigatório. Outras ferramentas que facilitam são briefings (questionários enviados ao cliente para saber o que ele quer que seja feito), modelos de brainstorming, locais adequados para o trabalho, [BP]mesas digitalizadoras:2458[/BP], contratos pré-feitos, e uma garrafa de coca-cola, água ou café para mantê-lo acordado durante as longas horas de trabalho noturno. Conhecimento em software não é obrigatório, mas ajuda. Designer bom sabe representar o que ele quer passar fora da tela.
O que é um web designer?
Web designer é um designer gráfico que desenvolve web sites. Não só a parte gráfica, mas como um site funciona e como o usuário final vai utilizar o site.
O que um web designer precisa saber?
Acessibilidade, usabilidade, teoria da cor, teoria da forma, marketing, publicidade, diagramação, tipografia, HTML, CSS, como fazer com que o usuário entenda a navegação do site, criar mapas de sites, representação (em papel com lápis), edição de imagens, padrões web, etiqueta web, novidades na internet, tecnologias web e tudo que um designer gráfico sabe.
O que um web designer precisa para trabalhar?
Papel e lápis, acima de tudo. Para web é essencial um software de criação de imagens (vetorial ou não) cujo o web designer domine bem, além de um software que permita programar (Dreamweaver para iniciantes e bloco de notas do Windows, Notepad++ ou similar para web designers experientes). E precisa de navegadores. Pelo menos os mais conhecidos e utilizados: Internet Explorer (6 e 7), Mozilla Firefox 2, Konqueror, Safari e Opera. Os vários navegadores servem para verificar como o site será exibido pelos diferentes browsers.
O que é um desenvolvedor web?
Desenvolvedor web é o web designer que entende de programação web. Ele cria toda a parte visual do site e toda a parte que não é visível: como o funcionamento interno do site.
O que um desenvolvedor web precisa saber?
Tudo que um web designer sabe, além de linguagens de programação e lógica de programação. As linguagens são (mas não são limitadas a) PHP, ASP, SQL, Ruby On Rails, PERL, JavaScript, Java, HTML, CSS, VBScript, ASP.NET, ColdFusion, JSP, ASP.NET C#, etc. Não é necessário conhecimento em todas estas linguagens, mas com certeza ajudaria. Além disto seria interessante saber de frameworks, CMS, funcionamento de FTP, Telnet, SMTP, POP, IMAP e por aí vai.
O que é um micreiro?
Micreiro é a forma mais despresível existente na Terra. Micreiro utiliza de softwares para criar “logos” e outros produtos de “design” porém sem entender de toda a teoria que o designer entende. Geralmente, ele também cobra um valor ridicularmente barato para efetuar estes serviços e de qualidade inferior a de um designer de verdade. Se seu designer está cobrando R$ 30 para fazer um logo, ele provavelmente é micreiro. Dispense de seus serviços imediatamente, pois mais tarde quando você for aplicar este trabalho em impressos você notará que só terá dores de cabeça
O que é design de produto?
É o designer que trabalha com o desenvolvimento de produtos: embalagens, móveis, eletrodomésticos e qualquer coisa usável. Ele aprende muita coisa que o designer gráfico aprende, porém voltado mais a produção de coisas em vez de desenvolvimento de logos, cartazes, identidades visuais, etc.
O que é desenho industrial?
É a exata mesma coisa que design, só com um nome mais “abrasileirado”. No desenho industrial há as áreas de programação visual e e projeto de produto, que são respectivamente “design gráfico” e “design de produto”.
O que é identidade visual?
É a combinação do logo de uma empresa, suas cores institucionais e qualquer outra coisa esteja no seu manual de identidade visual. Este manual contém as instruções de como reproduzir o logo / o logotipo, em que tamanhos ele pode ser reproduzido afim de mantê-lo legível, quais são as cores que ela utiliza (em CMYK, RGB e Pantone), quais as diferentes versões em cores, quais cores de fundo ele poderá ter entre outras informações. A identidade visual da empresa é o conjunto disto tudo. Por exemplo, a identidade visual do banco Itaú têm como cores o azul, o laranja e o amarelo (péssima escolha). Dentro de seu banco, a pessoa notará que estas cores são usadas em abundância e irá permitir facilmente o reconhecimento do local através das cores, da tipografia, etc.
Como um designer cria um logo?
Primeiramente, é preciso que o cliente preencha um briefing – um documento explicando o que ele quer. O briefing contém informações pertinentes ao designer, como produto principal do cliente, concorrentes diretos e indiretos dele, cores que o logo deverá obrigatóriamente ter, público-alvo do cliente e idéias que o cliente têm em mente (se tiver alguma). Depois, ele junta todas as informações que ele puder sobre a empresa, sobre o produto, a produção do produto, o uso do produto, o tipo de pessoa que compra o produto, como o produto é atualmente vendido, etc. Após isto, o designer faz um brainstorming ou um painél de semântica com tudo relacionado ao assunto: imagens de concorrentes, imagens de produtos da empresa, conceitos, palavras inter-linkadas, etc. Em seguida, ele analisa todas as informações e começa a gerar rascunhos alternativos de logos. Não há nenhuma regra para o número de alternativas. Alguns geram 3, outros geram 300. Esta é a etapa mais demorada do processo, pois o designer precisa levar em conta todas as informações que ele juntou e todo seu conhecimento. Quando o designer acredita que já gerou soluções o suficiente, começa o processo de eliminação no qual ele descarta as alternativas até reduzir até no mínimo 3 alternativas. Com isto feito, ele aperfeiçoa os logos (em um software, ou no papel mesmo) já com as cores que ele definiu no processo de rascunho. Em seguida, o designer apresenta no máximo 3 alternativas ao cliente (muitos preferem apresentar apenas uma alternativa). Caso o cliente desaprove, será necessário re-ler as pesquisas e brainstormings feitos (por isso é sempre importante guardar todas as informações, mesmo depois do projeto ter sido finalizado), e isto implica voltar à mesa de desenho e criar mais alternativas. O processo se repete até o cliente finalmente aprovar o trabalho. Depois ainda é necessário criar um manual de identidade visual para o cliente saber como que seu logo pode ser reproduzido sem danificar a imagem
Quanto um designer ganha?
Ah, a pergunta que vale ouro. Essa e “quanto custa um site”. Um designer pode ganhar migalhas ou pode ganhar milhões. Depende muito. E esse “depende” inclui vários fatores: onde ele trabalha, em que cidade ele trabalha, como é o cenário do design na cidade dele, quão bom ele é, se é estágiário ou já é formado, etc.
O que é melhor: ter um emprego fixo ou trabalhar como profissional autônomo?
Muito designer decide ser freelancer (profissional autônomo) para ganhar mais. Alguns destes ganham mais, outros não. O bom de ser freelancer é que você não gasta dinheiro com impostos (na teoria), você define seu próprio salário, não precisa responder a ninguém exceto ao cliente, têm horários flexíveis, etc. Em contra-partida, o freelancer não têm carteira assinada e não pode se aposentar, não têm renda comprovada e pode passar por um período de “seca”: aquele mês onde você não consegue nenhum cliente novo e suas contas a serem pagas começam a atrasar. Então depende muito de como você quer trabalhar. Freelancing funciona para alguns, não funciona para outros. O jeito, é testar ambos e ver qual que lhe cai melhor
Vale a pena fazer faculdade de design?
Sim. Claro, existe algumas faculdades ruins por aí. O jeito é conhecer alunos destas faculdades e perguntar como são as aulas, como são os professores e como é a infra-estrutura. Existe algumas coisas que você simplesmente não aprende em livros ou em posts de blogs sobre design na net. Experiências reais de professores que atuam no mercado é uma destas coisas: é sempre bom saber como que o profissional vai lidar com determinado problema na vida real. Sem dúvida, existe muita coisa que você não vai poder aplicar na vida real devido a velocidade em que corre o mercado do design. Mas é sempre bom saber, pois se você acabar encontrando-se preso em algum lugar saberá como se safar usando uma técnica que requer mais tempo porém fará com que o trabalho seja feito. Pessoalmente, sou 100% a favor do ensino de design em faculdades. Afinal de contas, você pode facilmente aprender a construir casas através de apostilas na internet e livros: mas isso faz de você um engenheiro civil? Você contrataria uma pessoa que nunca fez uma faculdade de engenharia civil para construir a sua casa? Pense nisto.
Existe faculdade de web design?
Não Sim, existe faculdade de “desenvolvimento web” em algumas universidades também existem cursos técnicos em web design, que geralmente engloba alguns princípios básicos do design, web design e um programação HTML. Pessoalmente, nunca fiz nenhum destes cursos, então não tenho como dizer se você aprende coisas novas lá. Muita gente aconselha (eu também aconselho) a fazer uma faculdade de design gráfico e depois (ou durante) fazer um curso de programação HTML para saber como montar um site. A faculdade servirá para aprender como desenhar um site.
Qual a melhor faculdade de design na cidade X?
Existem muitas faculdades boas no Brasil e muitas ruins. O melhor jeito de descobrir é através do Orkut, acessando as comunidades de design (ou desenho industrial) das faculdades na sua região e perguntar aos membros destas comunidades como que é a infra-estrutura, como que são os professores e como é o curso em geral. Só assim para se ter uma melhor idéia da faculdade que você pretende cursar.
Onde posso arranjar trabalho na minha cidade?
Primeiramente, crie um portfólio: seja online ou seja impresso. Se você nunca fez nenhum serviço real, inclua trabalhos acadêmicos. Inclua sempre apenas aquilo que você gostou do que fez, esqueça os seus trabalhos “medianos” e “ruins”. Depois utilize o Google para procurar por “escritório de design + nome da sua cidade”. Em seguida, é só enviar o endereço do seu portfólio online ou enviar o seu portfólio (e currículo) via correio (ou deixar lá pessoalmente) e esperar. Se você tiver bons trabalhos e se mostrar competente, quem sabe o dono do escritório não te chame.
Um designer precisa ter um computador da Apple?
Não. Computadores da Apple (como o [BP]MacPro:22[/BP] ou [BP]MacBook:22[/BP]) servem mais como sinal de “status”, afinal de contas designer que é designer VIVE design. Mas nada que um PC com um processador decente e bastante memória RAM não resolva.
É interessante participar de concursos?
Não, e vou explicar por quê: de acordo com o capítulo III, Artigo 12º do Código de Ética Profissional do Designer Gráfico da Associação dos Designers Gráficos (ADG): “O Designer Gráfico não deve, sozinho ou em concorrência, participar de projetos especulativos, pelo qual só receberá o pagamento se o projeto vier a ser aprovado”. Pense neste exemplo: você é engenheiro civil e um cliente entra em contato com você e pede para que você construa uma casa para ele. Ele não diz onde, nem quantos quartos, nem nada. Só diz “Construa!”. Mas você não é o único: outros cinco engenheiros foram contactados e estão fazendo o mesmo. No final, o cliente vai escolher uma das casas e pagar por apenas esta. Você, que gastou dinheiro com mão de obra e materiais vai ficar no prejuízo. Mas e se você fosse muito muito muito bom e fizesse a melhor casa de todas, você ainda corre o risco de não ganhar e sabe por quê? Porque o cliente nunca falou quantos quartos queria, se queria uma casa grande, pequena, com piscina ou sem, etc. Não houve o “briefing”, então por melhor que tenha sido talvez não caiba nas necessidades do cliente. Os “concursos” são predatórios e trazem prejuízos ao mundo gráfico, então deveremos resistir e não participar!
Posso mandar um trabalho que fiz para você analisar?
Pode, mas vou julgar de acordo com os meus conhecimentos. Não sou o Deus do design, então aceite minhas críticas como sendo construtivas (e são mesmo envie para fhwebdesign@hotmail.com
Onde posso baixar um tutorial completo sobre web design ou design gráfico?
Como design gráfico é um curso profissionalizante de 4 anos (em média), o que faz você pensar que existe um “tutorial” de “como ser um designer”? Não existe tal coisa, pois se em 4 anos já é difícil aprender o suficiente para ser um bom designer, em dois dias é impossível aprender um décimo do necessário para se tornar designer.
Tenho outras perguntas a fazer. Onde que pergunto?
Pode pedir no comentário, se for interessante farei um novo post
; )
Espero ter ajudado!
Abraços
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Conheçam o trabalho de Dylan Koster!
Estava Passeando no Dutch Digital quando encontrei a galeria de Dylan
Achei alguns trabalhos bacanas, vale a pena conferir!
Confira aqui!
Abraços Galera até mais!
Achei alguns trabalhos bacanas, vale a pena conferir!
Confira aqui!
Abraços Galera até mais!
terça-feira, 26 de maio de 2009
" Um diretor de "criação" nada criativo"
Estamos em uma discussão a dois dias no Caligraffiti!
Tomei um susto ao ver o post onde mostra o novo catalogo da uncle K, repleto de plágio!
Veja abaixo as semelhanças:
Clique aqui para ver mais >>
Design Gráfico | Alessandra Mattos
Direção de Arte | Fred Vegele
Fotos | Rudy Hühold
Assistência de Fotografia | João Gabriel Salomão
Manipulação de Imagens e 3D | Cayman Artes Gráficas
Produção Executiva e Produção de Arte | Mariana Lavrado
Assistência de Produção Executiva e Produção de Arte | Ronna Dias
"Vergonha ALHEIA!"
Tomei um susto ao ver o post onde mostra o novo catalogo da uncle K, repleto de plágio!
Veja abaixo as semelhanças:
Clique aqui para ver mais >>
Design Gráfico | Alessandra Mattos
Direção de Arte | Fred Vegele
Fotos | Rudy Hühold
Assistência de Fotografia | João Gabriel Salomão
Manipulação de Imagens e 3D | Cayman Artes Gráficas
Produção Executiva e Produção de Arte | Mariana Lavrado
Assistência de Produção Executiva e Produção de Arte | Ronna Dias
"Vergonha ALHEIA!"
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Seu cliente ou seu inimigo?
Muitas vezes, os trabalhos freelancers se tornam um campo minado para os designers. Eles se veem em determinadas situações onde uma ação poderá determinar o seu sucesso ou o seu fracasso. Muitos designers se encontram bem preparados para a área criativa, mas na área administrativa se tornam presas fáceis, não de bons clientes, mas dos especuladores e oportunistas, que vão querer ganhar à custa do seu trabalho.
Infelizmente não tem como fugir, quem se predispõe a trabalhos freelancers, mais cedo ou mais tarde, vai topar com situações embaraçosas… Mas e ai? O que fazer? Não existe fórmula pra isso. Cada caso é um caso. Assim como você aprendeu as técnicas e os conceitos do design, terá que aprender a negociar suas idéias, ou então, de nada adiantou o seu esforço.
Segue um texto muito bom que achei sobre algumas situações que ocorrem na rotina de um designer.
1) “Faça esse trabalho barato (ou de graça) e no próximo pagaremos melhor”
Nenhum profissional que se preze daria seu trabalho de mãos beijadas na esperança de cobrar mais caro mais tarde. Você consegue imaginar o que um advogado diria se você dissesse “me defenda de graça dessa vez que na próxima vez que eu precisar de um advogado eu te chamo e pago melhor”.
Ele com certeza riria da sua cara.
2) “Nós nunca pagamos 1 centavo antes de ver o produto final”
Essa é uma pegadinha. A partir do momento que você foi contratado para fazer o trabalho você DEVE pedir uma entrada. O motivo é simples, você está trabalhando desde o momento que se dispõe a fazer a reunião de briefing. Talvez um cliente mais inexperiente queira pagar após ver alguns esboços.
Cabe a você aceitar ou não.
3) “Esse trabalho será ótimo para seu portfolio! Depois desse você vai conseguir muitos outros”
Essa é uma das mais típicas. E costuma fazer vítimas principalmente entre jovens que ainda estão estudando. Para não cair nessa, basta pensar “quanto o seu cliente vai faturar com o seu trabalho?”. Além disso, não esqueça que, mesmo que ele indique seu trabalho para outras empresas, com certeza ele
dirá quanto custou (ou se foi de graça) e imagine o que os próximos irão querer?
4) Olhando para seus estudos e rascunhos: “Veja, não temos muita certeza se queremos seu trabalho. Deixe esses estudos comigo e vou falar com meu sócio/investidor/mulher, etc e depois te dou uma resposta”
Não dou 5 minutos para ele ligar para outros designers com seus estudos e conceitos criados na mão barganhando melhores preços. Quando você ligar de novo ele dirá que seu trabalho está muito acima do mercado, blá blá blá, e que Fulano Designer vai fazer o trabalho. Mas como eles conseguiram outro
designer mais barato? Lógico, você já passou o conceito todo criado!
Economizou horas para o designer que vai pegar o trabalho. Então, enquanto você não entrar em acordo com seu cliente NUNCA DEIXE NADA CRIATIVO no escritório dele!
5) ”Veja, o job não foi cancelado, somente adiado. Deixe a conta aberta e continuaremos dentro de um mês ou dois”
Provavelmente não. Seria um erro você não faturar o que foi feito até o momento esperando que o trabalho continue depois. Ligue em dois meses e você verá que alguém estará trabalhando no job. E adivinhe! Eles nem ao menos sabem quem você é… e o dinheiro do início do trabalho, lógico, já era!
6) “CONTRATO?? Nós não precisamos assinar contratos! Não estamos entre amigos?”
Sim, estamos. Até que alguma coisa dê errada ou ocorra um mal-entendido, e você se transforme no meu maior inimigo e eu sou o seu “designer estúpido”, aí o contrato é essencial! Simples assim! Ao menos que você não ligue em não ser pago. Qualquer profissional usa um contrato para definir como será o trabalho e você deve fazê-lo também!
7) “Envie-me a conta depois que o material for pra gráfica”
Por que esperar por esse deadline irrelevante? Você é honesto, não? Por que você deveria ficar preso a esse deadline? Uma vez entregue o trabalho, fature! Essa desculpa possivelmente é uma tática para atrasar o pagamento. Assim o material vai pra gráfica, precisa de alterações intermináveis e, adivinhe, ele arranja outra pessoa pra fazer as alterações necessárias, o material vai pra gráfica e você nem fica sabendo!
8 ) “O último designer fez esse job por R$ XX “
Isso é irrelevante. Se o último designer era tão bom por que ele te chamou? E quanto o outro cobrava não significa nada pra você. Pessoas que cobram muito pouco pelo seu tempo acabam fadadas ao insucesso (por auto-destruição financeira). Faça um preço justo, ofereça no máximo 5% de desconto e não abra mão disso.
9) “Nosso orçamento para esse job é de XX reais”
Interessante, não? Um cara sai para comprar um carro e sabe exatamente quanto ele vai gastar antes mesmo de fazer uma pesquisa. Uma quantia de trabalho custa uma quantia de dinheiro. Se seu cliente tem menos dinheiro e ainda assim você quer pegar o trabalho, dedique menos horas a ele. Deixe isso bem claro ao seu cliente, que você dedicará menos tempo que o estimado para finalizar o trabalho porque ele não pode pagar por mais horas. A escolha é sua.
10) “Estamos com problemas financeiros. Passe o trabalho para nós e, quando estivermos em melhor situação, te pagamos.”
Claro, mas pode contar que, quando o dinheiro chegar, você estará bem lá no final da lista de pagamentos. Se alguém chega ao ponto de admitir que está com problemas financeiros então provavelmente o problema é bem maior do que parece. Além disso, você por acaso é um banco para fazer empréstimos? Se você quer arriscar, pelo menos peça dinheiro adicional pelo tempo de espera. Um banco faz isso, não faz? Por que provavelmente esse é o motivo deles quererem atrasar seu pagamento, ter 6 meses de dinheiro “emprestado” sem ter que pagar juros, o que não aconteceria se ele tivesse que emprestar do banco. Não jogue dinheiro fora!
Texto: Iberá Júnior
Como lidar com o Designer
1) Designer dorme
Pode parecer mentira, mas Designer precisa dormir como qualquer outra pessoa. Esqueça que ele tem celular e telefone em casa, ligue só para o escritório e em horários oportunos.
2) Designer come
Parece inacreditável, mas é verdade. Designer também precisa se alimentar e tem hora para isso.
3) Designer pode ter família
Essa é a mais incrível de todas: mesmo sendo um Designer, a pessoa precisa descansar no final de semana para poder dar atenção à família, aos amigos e a si próprio, sem pensar ou falar de trabalho, layouts, computadores, etc…
4) Designer, como qualquer cidadão, precisa de dinheiro. Por essa você não esperava, mas Designer também paga impostos, compra comida, precisa de combustível, roupas, sapatos e ainda consome Lexotan para conseguir relaxar…
5) Ler e estudar também é trabalho
E é trabalho sério. Pode parar de rir. Não é piada. A qualidade do seu serviço depende de sua formação e capacidade.
6) De uma vez por todas, vale reforçar: Designer não é vidente, não joga tarô e nem tem bola de cristal. Ele precisa planejar, consultar, fazer layouts para poder maturar as propostas e superar as expectativas. Se você quer um milagre, tente uma macumba e deixe o pobre do Designer em paz.
7) Em reuniões de amigos ou festas de família, o Designer deixa de ser Designer e reassume seu posto de amigo ou parente, exatamente como era antes dele ingressar nesta profissão. Não peça conselhos, dicas ou para fazer seu cartão de visitas… ele tem direito de se divertir.
8 ) Não existe, apenas uma criaçãozinha, qualquer criação é um projeto, requer atenção, dedicação, precisa ser pensado, estudado, analisado e, é claro, cobrado (pois é, Designer é uma profissão, e como tal, deve ser remunerada).
9) Quanto ao uso do celular: celular é ferramenta de trabalho. Por favor, ligue apenas quando necessário. Fora do horário de expediente, mesmo que você ainda duvide, o Designer pode estar fazendo algumas coisas que você nem pensou que ele fazia, como dormir ou namorar, por exemplo.
10) Quando o horário de trabalho do período da manhã vai até 12h, não significa que você pode pedir uma arte ás 11h55. Se você pretendia cometer essa gafe, peça após o horário do almoço. O mesmo vale para a parte da tarde: peça no dia seguinte.
11) Quando o Designer estiver apresentando um projeto, por favor, não fique bombardeando com milhares de perguntas e sugestões idiotas. Isso tira a concentração, além de torrar a paciência.
12) O Designer não inventa os defeitos. Por isso, não insista! Se ele falar que uma imagem está ruim, é por que está! Qualquer coisa feita depois desse aviso a responsabilidade não é dele.
Pode parecer mentira, mas Designer precisa dormir como qualquer outra pessoa. Esqueça que ele tem celular e telefone em casa, ligue só para o escritório e em horários oportunos.
2) Designer come
Parece inacreditável, mas é verdade. Designer também precisa se alimentar e tem hora para isso.
3) Designer pode ter família
Essa é a mais incrível de todas: mesmo sendo um Designer, a pessoa precisa descansar no final de semana para poder dar atenção à família, aos amigos e a si próprio, sem pensar ou falar de trabalho, layouts, computadores, etc…
4) Designer, como qualquer cidadão, precisa de dinheiro. Por essa você não esperava, mas Designer também paga impostos, compra comida, precisa de combustível, roupas, sapatos e ainda consome Lexotan para conseguir relaxar…
5) Ler e estudar também é trabalho
E é trabalho sério. Pode parar de rir. Não é piada. A qualidade do seu serviço depende de sua formação e capacidade.
6) De uma vez por todas, vale reforçar: Designer não é vidente, não joga tarô e nem tem bola de cristal. Ele precisa planejar, consultar, fazer layouts para poder maturar as propostas e superar as expectativas. Se você quer um milagre, tente uma macumba e deixe o pobre do Designer em paz.
7) Em reuniões de amigos ou festas de família, o Designer deixa de ser Designer e reassume seu posto de amigo ou parente, exatamente como era antes dele ingressar nesta profissão. Não peça conselhos, dicas ou para fazer seu cartão de visitas… ele tem direito de se divertir.
8 ) Não existe, apenas uma criaçãozinha, qualquer criação é um projeto, requer atenção, dedicação, precisa ser pensado, estudado, analisado e, é claro, cobrado (pois é, Designer é uma profissão, e como tal, deve ser remunerada).
9) Quanto ao uso do celular: celular é ferramenta de trabalho. Por favor, ligue apenas quando necessário. Fora do horário de expediente, mesmo que você ainda duvide, o Designer pode estar fazendo algumas coisas que você nem pensou que ele fazia, como dormir ou namorar, por exemplo.
10) Quando o horário de trabalho do período da manhã vai até 12h, não significa que você pode pedir uma arte ás 11h55. Se você pretendia cometer essa gafe, peça após o horário do almoço. O mesmo vale para a parte da tarde: peça no dia seguinte.
11) Quando o Designer estiver apresentando um projeto, por favor, não fique bombardeando com milhares de perguntas e sugestões idiotas. Isso tira a concentração, além de torrar a paciência.
12) O Designer não inventa os defeitos. Por isso, não insista! Se ele falar que uma imagem está ruim, é por que está! Qualquer coisa feita depois desse aviso a responsabilidade não é dele.
Não peça de graça a única coisa que posso vender
Estudamos, nos aperfeiçoamos, buscamos conhecimento acadêmico e de mercado, investimos tempo e dinheiro em nossa formação, compramos softwares originais, pagamos nossos impostos, investimos pesado nos melhores equipamentos, formamos valores baseados em tabelas que nossos parceiros e concorrentes também praticam, mantendo uma concorrência justa e leal onde o diferencial é a qualidade do trabalho e não o preço. Então abrimos mercado esperando que tenhamos algum retorno de tudo o que gastamos até aqui e vamos à luta buscar novos clientes.
Aí o filho da vizinha fica todo animado com o computador que ganhou no natal, baixa um “Coréudral” no emule, instala o “fotochóp” que conseguiu no camelô por “dezmirré” e vai fuçando e mostrando pra mãe o que já sabe fazer. A mãe, para não desapontá-lo, é claro, diz: ficou lindo filho! Você desenha muito bem. Rapidamente o cara passa a acreditar realmente que é um designer gráfico, um diretor de arte. Nunca estudou composição de cores, processos gráficos, história da arte, tipografia, não tem a menor idéia do que agências de propaganda e profissionais de criação conquistaram no mercado até agora. Um dia ele aprende a colocar efeito nas suas fotos através de um tutorial que encontrou no ORKUT e pensa: sou um “proficional”. O pai do rapaz enxerga longe e já pensa numa forma de resgatar o investimento que fez no natal quando comprou o computador. Na verdade ele também quer arrumar uma forma do menino parar de coçar o saco o dia todo na Internet. Começa a espalhar para seus amigos que seu filho agora é “web design” e tá fazendo uns cartões de visita, umas “logomarcas”, uns panfletos e cobra baratinho… “Dez real”, diz o pai todo contente quando um amigo pergunta por quanto que o garoto faria uma identidade visual para a loja que está abrindo.
A fama do garoto se espalha e pinta o primeiro grande trabalho para ele fazer: um folder para o salão de beleza do bairro, que por acaso é da tia dele. O garoto mesmo é quem cria os “têstos”, pega umas imagens de umas modelos bonitas na Internet. Não tem problema se a imagem tem 180 x 180 pixels, ele estica para caber na capa do folder. Utilizou quase todas as fontes que tinha instalado no computador. É uma obra de arte! Disse o pai do menino quando foi levar o “leiaute”, impresso na multifuncional que veio junto com o computador. A dona do salão fez um pedido grande! 1000 folders coloridos com aquele brilinho que a gráfica coloca no papel.
Quando o material chegou, ela achou que ficou um pouquinho diferente do que tinha visto na tela do computador, não tinha as mesmas cores, mas deixou assim mesmo, tinha alguns errinhos de português, a foto ficou embaçada, mas já tinha pago pelo serviço e não queria arrumar confusão com a irmã, mãe do “web design”. No salão ninguém gostou do folder e também não tinham coragem de falar para a patroa. Os clientes até aceitavam levar para casa, mais por educação do que por interesse. A mulher não entendeu porque seu material de propaganda não dava resultado, ela queria um folder igual ao do concorrente, era tão bonito que dava vontade de colecionar. Neste mesmo folder, antes dela ter a idéia de fazer um material de propaganda para o seu salão também, tinha visto a assinatura de quem havia criado e ligou para a empresa para saber quanto custaria fazer aquele material. Achou um absurdo quando o cara da agência queria cobrar só pela criação o que o sobrinho dela faria incluindo arte e impressão. Ela disse que conhecia alguém que sabia mexer no computador também e pagaria bem menos já com tudo impresso.
Moral da história: Profissionalismo e experiência. Não peça de graça a única coisa que posso vender.
Autor: Pablo Massolar
Aí o filho da vizinha fica todo animado com o computador que ganhou no natal, baixa um “Coréudral” no emule, instala o “fotochóp” que conseguiu no camelô por “dezmirré” e vai fuçando e mostrando pra mãe o que já sabe fazer. A mãe, para não desapontá-lo, é claro, diz: ficou lindo filho! Você desenha muito bem. Rapidamente o cara passa a acreditar realmente que é um designer gráfico, um diretor de arte. Nunca estudou composição de cores, processos gráficos, história da arte, tipografia, não tem a menor idéia do que agências de propaganda e profissionais de criação conquistaram no mercado até agora. Um dia ele aprende a colocar efeito nas suas fotos através de um tutorial que encontrou no ORKUT e pensa: sou um “proficional”. O pai do rapaz enxerga longe e já pensa numa forma de resgatar o investimento que fez no natal quando comprou o computador. Na verdade ele também quer arrumar uma forma do menino parar de coçar o saco o dia todo na Internet. Começa a espalhar para seus amigos que seu filho agora é “web design” e tá fazendo uns cartões de visita, umas “logomarcas”, uns panfletos e cobra baratinho… “Dez real”, diz o pai todo contente quando um amigo pergunta por quanto que o garoto faria uma identidade visual para a loja que está abrindo.
A fama do garoto se espalha e pinta o primeiro grande trabalho para ele fazer: um folder para o salão de beleza do bairro, que por acaso é da tia dele. O garoto mesmo é quem cria os “têstos”, pega umas imagens de umas modelos bonitas na Internet. Não tem problema se a imagem tem 180 x 180 pixels, ele estica para caber na capa do folder. Utilizou quase todas as fontes que tinha instalado no computador. É uma obra de arte! Disse o pai do menino quando foi levar o “leiaute”, impresso na multifuncional que veio junto com o computador. A dona do salão fez um pedido grande! 1000 folders coloridos com aquele brilinho que a gráfica coloca no papel.
Quando o material chegou, ela achou que ficou um pouquinho diferente do que tinha visto na tela do computador, não tinha as mesmas cores, mas deixou assim mesmo, tinha alguns errinhos de português, a foto ficou embaçada, mas já tinha pago pelo serviço e não queria arrumar confusão com a irmã, mãe do “web design”. No salão ninguém gostou do folder e também não tinham coragem de falar para a patroa. Os clientes até aceitavam levar para casa, mais por educação do que por interesse. A mulher não entendeu porque seu material de propaganda não dava resultado, ela queria um folder igual ao do concorrente, era tão bonito que dava vontade de colecionar. Neste mesmo folder, antes dela ter a idéia de fazer um material de propaganda para o seu salão também, tinha visto a assinatura de quem havia criado e ligou para a empresa para saber quanto custaria fazer aquele material. Achou um absurdo quando o cara da agência queria cobrar só pela criação o que o sobrinho dela faria incluindo arte e impressão. Ela disse que conhecia alguém que sabia mexer no computador também e pagaria bem menos já com tudo impresso.
Moral da história: Profissionalismo e experiência. Não peça de graça a única coisa que posso vender.
Autor: Pablo Massolar
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Seu quarto tem sua "cara"? Agora seu guarda roupa será seu nome!
Fuçando pela internet encontrei no Caligraffiti um post sobre a SET 26, uma empresa que fabrica móveis tipográficos.
Os preços são impressionantes iguais os móveis, mas vale a pena conferir!
Se vendêssemos pizzas como produzimos sites...
Achei esse texto muito interessante no blog da Bianca Brancaleone, todos nós que trabalhamos com sites entenderemos cada uma das situações... mesmo assim um brinde para todos os clientes que sustentam nossa paixão!
Imaginem as seguintes situações:
- O cliente liga pra gente pedindo uma pizza e está mais preocupado com a aparência da pizza do que o conteúdo real dela.
- No meio do trabalho de confecção da pizza, o cliente liga pedindo pra você mandar pra ele um preview de como está ficando a pizza para a aprovação (ou desaprovação) dele.
- Após o cliente acima receber a pizza-preview, ele pede pra fazer “uma pequena alteraçãozinha”: substituir a mussarela amarela por mussarela verde, simplesmente porque ele gosta mais de verde. Isso faz com que você tenha que jogar a pizza antiga fora e produzir uma nova, que além de dar mais trabalho, ficará bem mais feia.
- O cliente te liga numa noite qualquer pedindo 500 pizzas para serem feitas em 15 minutos, pois ele tem uma festa pra ser iniciada e resolveu te ligar só agora.
- Você destaca seus melhores pizzaiolos para atender a esse cliente porque seu pedido é ‘mais importante’ e deixa as pizzas dos outros clientes de lado, o que faz com que todos eles liguem pra reclamar que a pizza deles não esta pronta dentro do prazo.
- Após você produzir quase todas as pizzas do cliente acima, ele te liga avisando que não precisa mais de pressa porque ele errou a hora. Na verdade, você ainda tinha 4 horas pra produzir as pizzas.
- O cliente te pede pra colocar as azeitonas de forma simétrica de modo a dar destaque a área central da pizza, que afinal é a área mais importante do disco e é a primeira área que o cara que for comer a pizza deverá ver ao bater o olho nela.
- O cliente ouve falar de um novo “ingrediente da moda” e simplesmente se convence de que sua pizza deverá ter esse ingrediente, apesar do ingrediente ser inútil nesse caso e só dar mais dor de cabeça para ser implementado.
- O cliente pede uma entrega urgente que precisa ficar pronta em 2 minutos. Após você usar os seus melhores pizzaiolos, até contratar pizzaiolos freelancers pra fazer o serviço e atrasar novamente os outros serviços, você faz a entrega para o cliente e ele demora 4 horas pra começar a comer as pizzas.
- Ele pede que a pizza funcione perfeitamente mesmo pra quem gosta de pizzas pequenas, médias ou grandes, sem saber que isso demanda no triplo de esforço necessário, e não quer saber de pagar a mais por isso.
- Você faz uma pizza maravilhosa e entrega pro cliente, e ele então liga pra você pra reclamar que ele não tem garfo e faca, que são necessários pra comer a pizza.
- Um possível cliente te liga pra pedir uma pizza e quando você pergunta que pizza que ele quer, ele te responde que não sabe, que só quer uma pizza porque todo mundo que ele conhece tem uma.
- O cliente te liga, pede uma pizza super incrementada e trabalhada, e simplesmente não entende como você pode cobrar tão caro por essa pizza, sendo que o boteco da esquina dele faz uma pizza por bem menos.
- Outro cliente te liga e pede uma pizza e fica abismado com o preço que você que cobrar por ela, e ele te diz que o sobrinho dele faz uma pizza por um décimo do preço que você pede (ele usa um template de pizza semi-pronta comprada no Carrefour).
- O cliente te liga e pede uma pizza linda, mas avisa que ja pediu a mesma pizza pra 5 outras pizzarias e só pagará a que ele mais.
- O cliente te liga e pede que a pizza dele tenha todos os ingredientes possíveis e imagináveis que você tem no seu estoque, mesmo os mais absurdos possíveis, achando que isso fará a pizza mais atrativa a quem for come-la.
- O cliente pede a pizza, sem problema nenhum, mas você não poderá entrega-la por motivos de segurança. Ele não quer que você entre na casa dele, então você terá de entrega-la na casa do agente de segurança dele, que mora do outro lado da cidade, que então a entregará pro cliente…que mora do lado da pizzaria.
O cliente não tem amigos americanos, nem espanhóis e nem nada em casa, mas mesmo assim te pede que você mande uma pizza com versões em inglês, espanhol, japonês, javanês, svenska, paquistanês, francês e gaulês.
E aí, se reconheceu em algumas situações?
Imaginem as seguintes situações:
- O cliente liga pra gente pedindo uma pizza e está mais preocupado com a aparência da pizza do que o conteúdo real dela.
- No meio do trabalho de confecção da pizza, o cliente liga pedindo pra você mandar pra ele um preview de como está ficando a pizza para a aprovação (ou desaprovação) dele.
- Após o cliente acima receber a pizza-preview, ele pede pra fazer “uma pequena alteraçãozinha”: substituir a mussarela amarela por mussarela verde, simplesmente porque ele gosta mais de verde. Isso faz com que você tenha que jogar a pizza antiga fora e produzir uma nova, que além de dar mais trabalho, ficará bem mais feia.
- O cliente te liga numa noite qualquer pedindo 500 pizzas para serem feitas em 15 minutos, pois ele tem uma festa pra ser iniciada e resolveu te ligar só agora.
- Você destaca seus melhores pizzaiolos para atender a esse cliente porque seu pedido é ‘mais importante’ e deixa as pizzas dos outros clientes de lado, o que faz com que todos eles liguem pra reclamar que a pizza deles não esta pronta dentro do prazo.
- Após você produzir quase todas as pizzas do cliente acima, ele te liga avisando que não precisa mais de pressa porque ele errou a hora. Na verdade, você ainda tinha 4 horas pra produzir as pizzas.
- O cliente te pede pra colocar as azeitonas de forma simétrica de modo a dar destaque a área central da pizza, que afinal é a área mais importante do disco e é a primeira área que o cara que for comer a pizza deverá ver ao bater o olho nela.
- O cliente ouve falar de um novo “ingrediente da moda” e simplesmente se convence de que sua pizza deverá ter esse ingrediente, apesar do ingrediente ser inútil nesse caso e só dar mais dor de cabeça para ser implementado.
- O cliente pede uma entrega urgente que precisa ficar pronta em 2 minutos. Após você usar os seus melhores pizzaiolos, até contratar pizzaiolos freelancers pra fazer o serviço e atrasar novamente os outros serviços, você faz a entrega para o cliente e ele demora 4 horas pra começar a comer as pizzas.
- Ele pede que a pizza funcione perfeitamente mesmo pra quem gosta de pizzas pequenas, médias ou grandes, sem saber que isso demanda no triplo de esforço necessário, e não quer saber de pagar a mais por isso.
- Você faz uma pizza maravilhosa e entrega pro cliente, e ele então liga pra você pra reclamar que ele não tem garfo e faca, que são necessários pra comer a pizza.
- Um possível cliente te liga pra pedir uma pizza e quando você pergunta que pizza que ele quer, ele te responde que não sabe, que só quer uma pizza porque todo mundo que ele conhece tem uma.
- O cliente te liga, pede uma pizza super incrementada e trabalhada, e simplesmente não entende como você pode cobrar tão caro por essa pizza, sendo que o boteco da esquina dele faz uma pizza por bem menos.
- Outro cliente te liga e pede uma pizza e fica abismado com o preço que você que cobrar por ela, e ele te diz que o sobrinho dele faz uma pizza por um décimo do preço que você pede (ele usa um template de pizza semi-pronta comprada no Carrefour).
- O cliente te liga e pede uma pizza linda, mas avisa que ja pediu a mesma pizza pra 5 outras pizzarias e só pagará a que ele mais.
- O cliente te liga e pede que a pizza dele tenha todos os ingredientes possíveis e imagináveis que você tem no seu estoque, mesmo os mais absurdos possíveis, achando que isso fará a pizza mais atrativa a quem for come-la.
- O cliente pede a pizza, sem problema nenhum, mas você não poderá entrega-la por motivos de segurança. Ele não quer que você entre na casa dele, então você terá de entrega-la na casa do agente de segurança dele, que mora do outro lado da cidade, que então a entregará pro cliente…que mora do lado da pizzaria.
O cliente não tem amigos americanos, nem espanhóis e nem nada em casa, mas mesmo assim te pede que você mande uma pizza com versões em inglês, espanhol, japonês, javanês, svenska, paquistanês, francês e gaulês.
E aí, se reconheceu em algumas situações?
quarta-feira, 13 de maio de 2009
NOVO HOTSITE DO GRUPO SERENO NO AR!
Aee Pessoal, essa semana coloquei o novo hotsite do sereno no ar!
Acesse, espero que gostem!
http://www.GRUPOSERENO.com.br
quinta-feira, 2 de abril de 2009
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Monte seu quarto em 10 minutos
Agora em 10 minutos você pode montar seu quarto com armário, mesa, cama, 3 bancos e uma estante. É como tirar coelho da cartola, todos esses móveis vem DENTRO DE UMA CAIXA de apenas 80 cm x 120 cm. Não esta acreditando? sim é possível e não é mais uma piadinha de 1 de abril, esse projeto chama-se Casulo e foi desenvolvido pelos designers alemães Sebastian Mühlhäuser e Marcel Krings.
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